Tenente-coronel é acusado de se recusar a entregar documentos de habilitação e de fugir com veículo após ser parado em blitz da lei seca em Vitória.
O comandante do Batalhão de Trânsito da Grande Vitória, tenente-coronel Marcelo Luiz Bermudes Rangel, encaminhou na última terça-feira (15/10) ao subcomandante geral da Polícia Militar, coronel Antônio Augusto da Silva, Comunicação Interna de número 698/2013 em que relata incidente envolvendo um oficial de alta patente da corporação.
Na CI, o comandante do BPTran informa que foram confeccionados dois autos de infração para o tenente-coronel José Dirceu Pereira: um, pelo fato de o tenente-coronel "ter se recusado a entregar a um agente da autoridade de trânsito documentos de habilitação e do veículo"; e, outro, "por retirar do local veículo legalmente retido para regularização sem permissão da autoridade competente ou agente da autoridade de trânsito".
A comunicação enviada pelo tenente-coronel Marcelo Luiz Bermudes Rangel ao coronel Antônio Augusto da Silva – cabe ao subcomandante geral da PM a determinação de abrir qualquer procedimento contra praças e oficiais – tem como subsídio ocorrência policial envolvendo o tenente-coronel Dirceu e assinada pelo 2º tenente Osvaldo Savergnini, do Batalhão de Trânsito.
Segundo a ocorrência, na madrugada de segunda-feira (14/10) policiais militares do Batalhão de Trânsito realizavam uma blitz próximo à Boate São Firmino, na avenida Nossa Senhora da Penha (Reta da Penha), na Praia do Canto, em Vitória. Eram 5h10, quando o sargento Gilvani fez contato com o tenente Savergnini, que respondia pelo CPU do BPTran, relatando que militares de sua equipe avistaram "dois veículos saindo da boate". A fiscalização fez gesto para os dois motoristas, pedindo-os que encostassem o veículo no local de fiscalização.
"Entretanto, o condutor do Toyota Corola Placas ODD-8223 não atendeu a ordem de estacionamento, tentando sair com o veículo jogando-o para cima dos militares, e gritava de dentro do carro com os militares, dizendo: "Vêm cá p...que eu quero falar com vocês", informa o tenente Savergnini, segundo cópia do relatório enviado pelo tenente-coronel Bermudes ao subcomandante geral da PM.
Ainda de acordo com o relato, o veículo estava na faixa do meio "e os militares mantinham certa distância para não serem atropelados". No entanto, quando o sargento Gilvani percebeu que o motorista não iria parar, entrou na frente do carro. "Mas o condutor continuou andando com seu veículo para cima dos militares...Após muita insistência o condutor encostou o veículo e disse para o sargento Gilvani: 'Você não me conhece, não p...? Está querendo me sacanear?", prossegue o relatório.
O sargento teria respondido que não conhecia o motorista e pediu documentos de porte obrigatório, o que foi recusado pelo condutor. Este, porém, se identificou como "tenente-coronel Dirceu e entregou sua carteira funcional e continuou a falar com os militares que eles estavam querendo sacaneá-lo", continua o relatório.
O sargento Gilvani entrou em contato com o CPU do dia, o tenente Savergnini. Este, por sua vez, determinou ao sargento que mantivesse o motorista (tenente-coronel Dirceu), pois iria fazer contato com o Oficial Cop e estaria seguindo para o local.
Entretanto, logo em seguida, o sargento Gilvani retornou a ligação para o tenente Savergnini, informando que o tenente-coronel Dirceu pediu sua carteira funcional, deu marcha ré no carro e saiu com seu veículo, descumprindo a determinação do militar.
O tenente foi orientado por seus superiores a tomar medidas administrativas de trânsito e lançar o fato em seu relatório. Já o outro motorista abordado na mesma blitz, que estava a bordo do Honda Civic de placas MRF-1618, teria se recusado a realizar o teste do bafômetro.
Segundo relatório do Batalhão de Trânsito, o tenente-coronel Dirceu, que seria amigo do outro motorista, "ordenou ao mesmo que entrasse no seu veículo e também se ausentasse da fiscalização, porém foi impedido pelo sargento Gilvani".
Atualmente, o tenente-coronel Dirceu está lotado na Assessoria Jurídica da Polícia Militar.
Na CI, o comandante do BPTran informa que foram confeccionados dois autos de infração para o tenente-coronel José Dirceu Pereira: um, pelo fato de o tenente-coronel "ter se recusado a entregar a um agente da autoridade de trânsito documentos de habilitação e do veículo"; e, outro, "por retirar do local veículo legalmente retido para regularização sem permissão da autoridade competente ou agente da autoridade de trânsito".
A comunicação enviada pelo tenente-coronel Marcelo Luiz Bermudes Rangel ao coronel Antônio Augusto da Silva – cabe ao subcomandante geral da PM a determinação de abrir qualquer procedimento contra praças e oficiais – tem como subsídio ocorrência policial envolvendo o tenente-coronel Dirceu e assinada pelo 2º tenente Osvaldo Savergnini, do Batalhão de Trânsito.
Segundo a ocorrência, na madrugada de segunda-feira (14/10) policiais militares do Batalhão de Trânsito realizavam uma blitz próximo à Boate São Firmino, na avenida Nossa Senhora da Penha (Reta da Penha), na Praia do Canto, em Vitória. Eram 5h10, quando o sargento Gilvani fez contato com o tenente Savergnini, que respondia pelo CPU do BPTran, relatando que militares de sua equipe avistaram "dois veículos saindo da boate". A fiscalização fez gesto para os dois motoristas, pedindo-os que encostassem o veículo no local de fiscalização.
"Entretanto, o condutor do Toyota Corola Placas ODD-8223 não atendeu a ordem de estacionamento, tentando sair com o veículo jogando-o para cima dos militares, e gritava de dentro do carro com os militares, dizendo: "Vêm cá p...que eu quero falar com vocês", informa o tenente Savergnini, segundo cópia do relatório enviado pelo tenente-coronel Bermudes ao subcomandante geral da PM.
Ainda de acordo com o relato, o veículo estava na faixa do meio "e os militares mantinham certa distância para não serem atropelados". No entanto, quando o sargento Gilvani percebeu que o motorista não iria parar, entrou na frente do carro. "Mas o condutor continuou andando com seu veículo para cima dos militares...Após muita insistência o condutor encostou o veículo e disse para o sargento Gilvani: 'Você não me conhece, não p...? Está querendo me sacanear?", prossegue o relatório.
O sargento teria respondido que não conhecia o motorista e pediu documentos de porte obrigatório, o que foi recusado pelo condutor. Este, porém, se identificou como "tenente-coronel Dirceu e entregou sua carteira funcional e continuou a falar com os militares que eles estavam querendo sacaneá-lo", continua o relatório.
O sargento Gilvani entrou em contato com o CPU do dia, o tenente Savergnini. Este, por sua vez, determinou ao sargento que mantivesse o motorista (tenente-coronel Dirceu), pois iria fazer contato com o Oficial Cop e estaria seguindo para o local.
Entretanto, logo em seguida, o sargento Gilvani retornou a ligação para o tenente Savergnini, informando que o tenente-coronel Dirceu pediu sua carteira funcional, deu marcha ré no carro e saiu com seu veículo, descumprindo a determinação do militar.
O tenente foi orientado por seus superiores a tomar medidas administrativas de trânsito e lançar o fato em seu relatório. Já o outro motorista abordado na mesma blitz, que estava a bordo do Honda Civic de placas MRF-1618, teria se recusado a realizar o teste do bafômetro.
Segundo relatório do Batalhão de Trânsito, o tenente-coronel Dirceu, que seria amigo do outro motorista, "ordenou ao mesmo que entrasse no seu veículo e também se ausentasse da fiscalização, porém foi impedido pelo sargento Gilvani".
Atualmente, o tenente-coronel Dirceu está lotado na Assessoria Jurídica da Polícia Militar.