Um dos veículos de cargas mais populares da história do Brasil, o Mercedes-Benz 1111, teve sua fabricação iniciada em terras tupiniquins no de 1964, alcançando um patamar de vendas de mais de 200 mil caminhões fabricados, incluindo sua versão 1113. Este patamar de vendas é considerado um verdadeiro sucesso, se comparado aos demais veículos de carga do setor. Os lançamentos do MB 1111, na década de 60 e do MB 1113, no início da década de 70, alavancaram a marca Mercedes-Benz no mercado brasileiro como sinônimo de confiança, estabilidade e baixo custo de manutenção sendo os modelos mais vendidos naquela época e batizados carinhosamente pelos caminhoneiros como os fuscas das estradas.
Sua cabine semi-avançada trouxe novidades no mercado da época e logo conquistou a preferência dos consumidores com a promessa de estabilidade, durabilidade e baixo custo de manutenção. Com o sucesso do MB 1111, a Mercedes lançou, ao longo da década de 1970 e 1980, as versões 1113, 1313, 1513 e 2013 que utilizavam a mesma cabine, diferenciando-se uns dos outros na capacidade de tração do motor e de transporte de carga. A Mercedes-Benz atingiu um nível de excelência na fabricação de caminhões graças aos seus modelos 1111 e 1113, além de suas versões futuras o que faz da MB pioneira na fabricação de veículos de cargas que ofereçam confiança e durabilidade. O sucesso brasileiro refletiu em países como Estados Unidos, Paraguai, Chile e Uruguai onde mais de 12 mil caminhões foram exportados.
O anuncio do encerramento da fabricação das versões, no final da década de 1980, colocou um ponto final na história de um dos modelos de caminhões mais populares do Brasil, mas que ainda hoje é visto rodando pelas principais estradas brasileiras. Desde sua primeira versão, com seus faróis arredondados até a última versão, já no modelo cara-preta, com faróis quadrados, foram quase vinte anos de história. Acredita-se que mais de 150 mil modelos ainda estejam rodando pelo Brasil. Uma história que custa a desaparecer das estradas, provando que economia e confiabilidade podem andar juntas.
Fonte: Mundo Trânsito